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O SUICÍDIO NÃO É FRESCURA

No mês de setembro somos conscientizados em relação ao suicídio. Mas e depois que setembro termina? Esquecemos deste assunto tão importante de nosso convívio e que está cada vez mais presente em nossa sociedade. Sabemos que precisar ter um olhar diferenciado daquilo que falamos ao outro.


O suicídio não acontece de um dia para o outro, antes existem as mudanças de humor, mudanças de comportamento. Costumamos a não prestar mais atenção no que o outro está passando e esperamos aquela mensagem no celular dizendo: estou bem, vai passar! Muitas vezes não passa e com a correria do dia a dia quem está em sofrimento acaba não se abrindo por achar que está incomodando o outro. As conversas existem somente eletronicamente, quase não existe contato físico, olho no olho e assim por diante. O mais importante disso tudo, é ter empatia e não não achar que o sofrimento do outro é frescura, é só para chamar a atenção. Sim, é para chamar a atenção para o que não está bem. Hoje é um estranho, amanhã pode ser seu amigo e pode acontecer dentro da sua casa e você não percebe. Como andam as suas relações? Não aquelas virtuais, estou falando do cinema que você desmarca várias vezes, o encontro com os amigos do trabalho e o jantar em família que acontece cada um em um cômodo da casa. Pare e reflita como você está ensinando os seus filhos a lidarem com as frustrações, medos, angustias e sofrimentos? Faça essa avaliação, reflita sobre o que você sente. O suicídio é o último impulso em relação ao sofrimento e a dor. Esse ato mostra que a pessoa já tentou, pediu ajuda,mas ainda assim não obteve retorno. É o ato dizendo que a partir daquele momento não existirá mais sofrimento. Psicóloga Magali Fernandes CRP 06/128937


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